O Brasil deve colher neste ano em torno de 55 milhões de toneladas de milho de segunda safra, estima a consultoria Agroconsult, 13 milhões a menos que no mesmo período em 2017, quando a colheita no período foi estimada em 68 milhões de toneladas. Somando o volume de “safrinha” com a safra de verão, a consultoria acredita em uma colheita total de 82 milhões de toneladas na safra 2017/2018.
De acordo com o consultor, as produtividades caíram em todas as principais regiões produtoras. Redução de área e de uso de tecnologia, atraso no plantio e problemas climáticos em diversos locais de produção foram os principais fatores de redução na colheita deste ano. A expectativa inicial da Agroconsult para a safrinha de milho 2017/2018 era de 65 milhões de toneladas.“A quebra só não foi maior porque as produções de Goiás e Mato Grosso surpreenderam positivamente, apesar de alguma coisa plantada fora da janela ideal e por conta da capacidade de plantio e colheita que o produtor tem hoje, com máquinas que corrigiram o atraso”, explicou.
Exportações
A Agroconsult também diminuiu a estimativa para as exportações de milho. Inicialmente, o número estava em 31 milhões de toneladas e, agora, em 28 milhões. De acordo com André Pessoa, os indicadores de venda antecipada de milho estão “robustos”. A maior dificuldade é a de escoar a produção até os portos.
Em relação aos preços, o sócio diretor da Agroconsult avaliou que, se não fosse a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que deve ter novos desdobramentos nesta sexta-feira (6/7), o viés das cotações internacionais do cereal seria de alta. A safra de milho dos Estados Unidos vem apresentando boas condições, mas os estoques tiveram forte queda, o que ajuda a dar suporte aos preços.
14/02/2019 - 16:03 > | SUÍNOS - Cepea: preços de suínos sobem com menor volume para abate e alta da demanda |
14/02/2019 - 15:53 > | ASSENTADOS - Barranco cobra da companhia energética de Sinop a revisão das indenizações |
14/02/2019 - 15:44 > | BRASÍLIA - Secretário de Saúde participa de reunião nacional em busca de práticas positivas para MT |